O Tesouro Direto teve emissão líquida de R$ 217,3 milhões em fevereiro, conforme divulgado hoje pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Com isso, o estoque do programa fechou o mês em R$ 131,4 bilhões, uma alta de 1,0% em relação ao mês anterior (R$ 130,1 bilhões) e de 21,6% sobre fevereiro de 2023.
O número de investidores ativos do Tesouro atingiu a marca de 2.538.900 pessoas, um aumento de cerca de 13 mil investidores no mês. O título que mais atraiu investidores foi o indexado à Taxa Selic (Tesouro Selic) que correspondeu a 64,8% das vendas e totalizou R$1,97 bilhão.
Já os títulos indexados à inflação totalizaram R$ 800,5 milhões e corresponderam a 26,3% das vendas, enquanto os títulos prefixados somaram R$ 268,9 milhões em vendas, ou 8,8% do total. Os novos títulos disponibilizados, como o Tesouro RendA+, totalizaram R$ 87,9 milhões em vendas, 2,9% do total, e o Tesouro Educa+, chegou a R$ 33,1 milhões, 1,1% do total.
De acordo com o Tesouro, o Tesouro Educa+ teve um crescimento da faixa etária de 15 anos na base de investidores após o lançamento do título, totalizando 4,4% do total de novos investidores cadastrados.
As aplicações de até R$ 1 mil representaram 60,4% do total no mês, enquanto o valor médio das operações foi de R$ 6.075,78. Em relação ao prazo, foram vendidos principalmente títulos com vencimentos entre cinco a dez anos (52,8% do total), seguidos por títulos com vencimentos entre um a cinco anos (30,9%) e acima de dez anos (16,3%).
Levando em conta o estoque, os títulos com vencimento entre um e cinco anos foram os mais representativos (43%), seguidos por aqueles com vencimentos acima de cinco anos (40,7%) e até um ano (16,3%). Por sua vez, os títulos remunerados por índices de preços foram os mais representativos do estoque, somando R$ 63,8 bilhões (48,5% do total), seguidos pelos títulos indexados à taxa Selic, totalizando R$ 49,9 bilhões (37,9%), e os títulos prefixados, que somaram R$ 17,8 bilhões (13,5%).
