Suzano inaugura Projeto Cerrado e prevê plantar 200 mil hectares de eucalipto este ano | Empresas

por Redação 4 Leitura mínima

O presidente da Suzano, Beto Abreu, disse que o investimento de R$ 22,5 bilhões no Projeto Cerrado, nova fábrica da empresa em Ribas do Rio Pardo (MS), gerou emprego, renda e desenvolvimento na região. Segundo Abreu, serão plantados 200 mil hectares plantados de eucalipto este ano, com pegada de carbono negativa. O executivo afirmou, ainda, que os investimentos no Mato Grosso do Sul vão continuar.

A companhia promoveu, nesta quinta-feira (5), a cerimônia de inauguração do Projeto Cerrado. O evento contou com a presença de diversas autoridades, incluindo o presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, a ministra do Estado do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e o governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB).

Davi Feffer, presidente do conselho de administração, reforçou que esse é o maior investimento da companhia em 100 anos de história. “Estou feliz em celebrar mais um marco histórico na longa vida da Suzano”, disse.

Em operação desde julho, a planta tem a estimativa de produzir 900 mil toneladas até o fim deste ano. A expectativa, segundo a empresa, é que, ao fim de 12 meses de operação, sejam atingidas 2 milhões de toneladas.

Não haverá consumo de combustível fóssil

Com três geradores, a unidade será autossuficiente em energia e terá um excedente de 180 megawatts (MW) médios, que será exportado para o grid nacional e pode abastecer uma cidade com 2 mil habitantes. Não haverá consumo de combustível fóssil na operação.

A nova fábrica de celulose deve contribuir com, ao menos, R$ 2,3 bilhões por ano à geração de caixa operacional, segundo estimativas de mercado, e vai permitir que a Suzano acelere seus planos de crescimento e internacionalização.

Este ano, a companhia comprou uma fatia de 15% da austríaca Lenzing, por cerca de R$ 1,3 bilhão (229,9 milhões de euros) e acertou a aquisição de duas fábricas de celulose e papel cartão da americana Pactiv Evergreen por US$ 110 milhões (cerca de R$ 600 milhões).

Além disso, a unidade eleva em mais de 20% a capacidade de produção de celulose de mercado da Suzano, de 10,9 milhões para 13,5 milhões de toneladas anuais, e consolida a companhia como a maior do mundo em seu segmento, com uma fatia de 32% do mercado global de fibra curta.

A competitividade é um dos principais diferenciais de Cerrado. Com uma distância média de 65 quilômetros entre a unidade e florestas, a unidade terá o menor custo caixa de produção do mundo, que deve ficar em R$ 500 por tonelada após nove meses de operação. Alguns anos à frente, esse valor deve se aproximar de R$ 400 por tonelada, menos da metade dos R$ 812 por tonelada registrados no primeiro trimestre.

*A repórter viajou a convite da Suzano

Fonte: Externa

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