Os recentes ataques atribuídos ao Hezbollah são considerados uma resposta às ações militares de Israel no território. “Disseram que a ofensiva foi uma resposta ao ataque israelense à cidade libanesa de Baalbek, cerca de 100 km de Beirute”, afirma. “Estamos em um ciclo de ação e reação. Enquanto Israel atacar o Hezbollah, Hezbollah nos coloca em uma situação horrível.”
Ao menos 83 mil israelenses foram deslocados de suas casas nos últimos cinco meses, segundo as Forças de Defesa de Israel. De acordo com o porta-voz do Exército, Roni Kaplan, são 42 povoados próximos da fronteira com o Líbano evacuados. Além deles, a cidade de Quriate-Chemoná, no norte da Galileia, foi esvaziada pela ameaça de ataques.
O Hezbollah está tentando transformar o norte de Israel no sul, afirma Sarit, ao se referir à região que concentra o conflito com o Hamas. “É impossível viver assim. Não se pode ter uma vida normal sob perdas constantes”, relata Sharit. “As crianças precisam se sentir seguras para sair e brincar. Elas crescem sob o som de sirenes constantes.
Tensão e incerteza para moradores do norte
O medo é constante apesar de parte dos mísseis do Hezbollah serem interceptados pelas forças israelenses. “A IDF [sigla em inglês para Forças de Defesa de Israel] está preparada para enfrentar um maior número de ataques, mas isso não significa que não teremos essas ações”, diz Sarit. “É muito difícil evitar completamente o lançamento de foguetes.”