Movida reverte lucro e tem prejuízo de R$ 588 milhões no 4º trimestre | Empresas

por Redação 4 Leitura mínima

Com um mercado ainda apertado para a revenda de seminovos, assim como uma ainda enfraquecida margem operacional, a Movida reportou um prejuízo líquido de R$ 588,3 milhões no quarto trimestre do ano passado, contra um lucro de R$ 17,8 milhões em igual trimestre de 2022. No acumulado de 2023, o prejuízo foi de R$ 650,9 milhões, contra um lucro de R$ 422,7 milhões um ano antes.

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Levando em conta os ajustes, a empresa teria fechado o ano ainda no vermelho: R$ 104,5 milhões, com resultados operacionais enfraquecidos. Já no acumulado no ano passado, o prejuízo líquido ajustado foi de R$ 167,1 milhões.

A receita líquida da empresa no trimestre foi de R$ 2,49 bilhões, queda de 5,1% na comparação anual. Já no fechamento do ano, a receita foi de R$ 10,3 bilhões, alta de 11,2%.

A empresa destacou que no quarto trimestre seu foco foi melhorar a produtividade e eficiência dos negócios, assim como adequar o perfil da dívida e reduzir o custo financeiro. “Essas medidas, implantadas concomitantemente, foram as bases para seguirmos avançando em várias frentes com foco na geração de valor aos nossos acionistas – um dos objetivos prioritários da nossa estratégia”, disse o CEO da empresa, Gustavo Moscatelli, em comentários que acompanham a divulgação dos resultados.

No quarto trimestre, a empresa registrou um Ebitda de R$ 888,3 milhões, alta de 3,5% na comparação anual. No fechamento do ano, o Ebitda foi de R$ 3,5 bilhões, alta de 5,1%.

Os resultados de locação tiveram uma expansão maior, com receita líquida de R$ 5,1 bilhões, crescimento de 19,3% frente a 2022 e um Ebitda ajustado de R$ 3,3 bilhões, alta de 20,7% no mesmo período.

Ainda no setor de aluguel de carros, a empresa registrou uma diária média de R$ 126,1 no trimestre, queda de 0,9% na comparação anual. No trimestre, a taxa de ocupação operacional foi de 82%, alta de 5,4 pontos percentuais na comparação com igual trimestre de 2022. Já A taxa de ocupação total (que considera também seminovos e manutenção, por exemplo) foi de 69,3%, salto de 5,6 pontos percentuais.

A empresa fechou o ano com uma frota total de 244 mil carros, alta de 8%, com crescimento principalmente no segmento de GTF, que passou de 45% de participação do capital investido em 2022, para 56% em 2023. Segundo a empresa, no ano passado a margem do segmento GTF registrou um crescimento expressivo.

A Movida encerrou o ano com uma posição de caixa de R$ 3 bilhões. As melhores condições de prazos de pagamento junto às montadoras, acrescenta a empresa, ajudaram na melhora do capital de giro e na dinâmica de fluxo de caixa em 2023.

A dívida líquida no fim do trimestre foi de R$ 11,9 bilhões, com uma relação dívida líquida sobre o Ebitda de 3,1 vezes. Um ano antes, a dívida líquida era de R$ 10,794 bilhões.

Loja da Movida — Foto: Reprodução

Fonte: Externa

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