A Copel (CPLE3) teve seu preço-alvo e suas estimativas majoradas pelo Itaú BBA, com base no aumento da curva de preços de energia. A projeção para o nome foi de R$ 12,00 para R$ 13,30. A recomendação para o nome segue como outperform (performance superior, similar à compra).
O papel é visto com avaliação muito atrativa, considerando seus baixos riscos de execução. A queda atual dos papéis no ano é avaliada como “exagerada” dada a relativamente menor exposição ao risco do nome.
O banco destacou também que a companhia apresenta crescimento orgânico muito forte no negócio de distribuição. Isso se torna especialmente valioso em um contexto de recuperação de preços de energia. A análise ressaltou, ainda, que a não exposição ao processo de renovação de concessões de distribuição é um dos pontos positivos.
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Gatilho para Copel
O principal gatilho possível para o nome é o próximo leilão de capacidade, que teve consulta pública aberta em 8 de março e segue recebendo contribuições. Para a Copel, a oportunidade se apresenta sobre a operação em Foz do Areia, que poderia adicionar cerca de 870 megawatts (MW) de capacidade sozinha.
“A empresa provavelmente não participará do próximo leilão de transmissão ou anunciará novos projetos de energia renovável. A Copel está priorizando um forte crescimento orgânico no negócio de distribuição, com uma grande despesa de capex esperada para os próximos anos”, entende o BBA.
A companhia está em trajetória de redução de custos, uma vez que a empresa chegou ao fundo da orientação (guidance) com um programa de demissão voluntário. No guidance fornecido, a expectativa é de redução de custos de 15 a 25% após a privatização.
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O BBA considera a movimentação da companhia em torno da meta como positiva e estima que a redução ficará em 20%.