De acordo com o Itamaraty, o representante húngaro foi chamado pela secretária de Europa e América do Norte da pasta, embaixadora Maria Luísa Escorel. A conversa durou cerca de 20 minutos e não teve o conteúdo divulgado.
Na linguagem das relações diplomáticas, a convocação de um embaixador para esclarecimentos é uma manifestação de contrariedade do país anfitrião. Segundo o jornal “The New York Times”, Bolsonaro teria passado duas noites na sede da Embaixada da Hungria, quatro dias depois de ter sido alvo de operação da Polícia Federal, no dia 8 de fevereiro, sobre suposta tentativa de golpe de Estado. Na operação da PF, Bolsonaro teve seu passaporte apreendido.