Como e onde investir em bitcoin e outras criptomoedas em 2025 | Criptomoedas

por Redação 9 Leitura mínima

O mercado de criptoativos viveu momentos de glória, em 2024, com seu principal representante, o bitcoin, alcançando a marca histórica de US$ 108 mil. No Brasil, superou R$ 660 mil, turbinado pela valorização do dólar. A pergunta que não quer calar é: vale a pena entrar nesse investimento em 2025?

  • De sua criação, em 2009, até o final do ano de 2016, passou de US$ 0 a US$ 900.
  • Apenas nos 12 meses de 2017, saltou de US$ 1 mil para US$ 20 mil.
  • Em novembro de 2021, alcançou a máxima histórica, até então, de US$ 69 mil.
  • E tombou a US$ 15 mil ao final de 2022, com uma crise de confiança que abalou todo o ecossistema cripto.
  • Durante 2023 e 2024 veio se recuperando e, com alguns gatilhos vindos dos Estados Unidos, rompeu várias barreiras e superou os US$ 100 mil, em novembro, acumulando uma valorização no ano de mais de 150%, até então.
  • Já este mês, bateu os US$ 108 mil, no dia 17, e desde então vem “devolvendo” os ganhos, voltando ao patamar de pouco mais de US$ 90 mil. A rentabilidade no ano é, agora, de “apenas” 125%.

Essa montanha russa da volatilidade dos preços do bitcoin fez muita gente ganhar muito dinheiro, mas os especialistas alertam que esses ganhos de três ou mais dígitos não devem se repetir mais.

Ainda que seja um ativo de alto risco, especialistas apontam que uma pequena alocação de recursos em bitcoin, ou em algumas outras criptos já consolidadas, pode ser uma estratégia de investimento, sempre visando o longo prazo, para investidores com perfil arrojado/agressivo. A recomendação é de uma fatia de não mais de 5% dentro de uma carteira diversificada.

Os investidores com perfil conservador devem passar longe dessa classe de ativos, principalmente porque 2025 pode ser um período marcado por grande volatilidade. Quem ganhou com a valorização de 100%, em um ano, vai querer embolsar uma parte desse lucro. Nesse sentido, há uma estimativa de que o bitcoin possa recuar até 20%, antes de buscar novas máximas históricas.

E aqui entra a estratégia clássica para investimentos de risco: comprar na baixa e focar em um horizonte de médio a longo prazo.

Durante os últimos cinco anos, algumas outras criptomoedas, além do bitcoin, chamadas altcoins, foram ganhando terreno com projetos tecnológicos voltados para finanças descentralizadas, isto é, sem a intermediação de instituições tradicionais, como bancos e financeiras.

O aumento da adoção da tecnologia blockchain para construir a chamada Web3, uma nova etapa da internet, também têm agregado valor a essas criptos “alternativas”.

Entre as mais destacadas e promissoras para 2025, segundo os analistas, estão ethereum (ETH) e solana (SOL), reconhecidas como projetos consolidados, considerando o cenário macro do ecossistema cripto e suas características particulares.

Tanto ethereum quanto solana são as criptos nativas das duas maiores redes blockchain utilizadas atualmente e devem se beneficiar da valorização do bitcoin. Isso porque, conforme explicam os operadores desse mercado, quando o bitcoin devolve lucro aos investidores, estes direcionam parte do capital para criptos menores, com preço mais baixo e possibilidade de ganhos superiores.

Ethereum (ETH), a segunda maior cripto em valor de mercado, de US$ 401 bilhões, registra valorização de 50%, em 2024, valendo US$ 3.300. Seu recorde de preço foi registrado em novembro de 2021, a US$ 4.800.

Solana, que ainda possui uma capitalização de “apenas” US$ 90,5 milhões, foi o grande destaque do ano entre as altcoins, subindo quase 80%. Em novembro, também bateu recorde de preço, negociada a US$ 260.

Como investir em criptos com segurança?

O investimento em bitcoin, ethereum e solana pode ser feito por meio de três modalidades, duas delas já reguladas no Brasil.

A compra e venda direta de criptos é realizada nos aplicativos das exchanges, como são chamadas as plataformas de negociação com criptomoedas, que funcionam como pequenas bolsas de valores. Compradores e vendedores entram em um livro de ofertas e vão fechando seus negócios, com a intermediação da exchange.

Existem várias dessas empresas atuando no mercado brasileiro, nacionais e estrangeiras. A regulação dessas plataformas está em desenvolvimento no Banco Central. A compra direta de criptos também pode ser realizada por meio de alguns bancos do mercado tradicional.

Mas quem tem R$ 600 mil para comprar um bitcoin? Resposta: não precisa tudo isso.

Tanto o bitcoin quanto outras criptomoedas são “tokens fungíveis”, isto é, que podem ser fracionados. A menor parte de 1 bitcoin é denominada satoshi (SAT). Um bitcoin é composto por 100 milhões de SATs.

Ao preço de R$ 600 mil, um satoshi vale R$ 0,006. Com R$ 100 é possível comprar 16.666 satoshis ou 0,00016666 BTC.

Investimento em criptos com valores baixos pode ser feito em praticamente todas as plataformas de negociação.

Dentro do mercado regulado (aonde a compra e venda direta ainda não se encontram), o investimento em criptos pode ser feito por meio de fundos e ETFs (fundos de índice negociados em bolsa).

Na bolsa brasileira, a B3, estão disponíveis 15 ETFs vinculados a criptoativos, sendo três de bitcoin, dois de ethereum e dois de solana. Os demais combinam essas criptos entre si ou com outros ativos, formando “cestas”.

O ETF de cripto com maior número de cotistas e maior liquidez é o HASH11, composto por uma cesta de criptoativos que acompanha o índice do mercado elaborado pela Nasdaq, lançado pela gestora Hashdex.

O investidor conta ainda com a opção internacional dos BDRs de ETFs de bitcoin e de ethereum da gestora BlackRock. Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) são recibos de ativos emitidos no exterior, mas que também podem ser negociados na bolsa.

Nas opções de fundos de investimentos, há uma grande variedade de produtos compostos por criptoativos e ativos de outras classes, como títulos do Tesouro ou outros de renda fixa, em proporções variadas, o que dilui os riscos de perdas com a alta volatilidade.

Para quem quer aproveitar o potencial de valorização do bitcoin no longuíssimo prazo, há ainda opções de fundos de previdência, que também possuem em sua composição uma combinação de criptoativos e ativos que acompanham o CDI.

Cuidado para não cair em ciladas

Vira e mexe, são relatados casos de pirâmides e prejuízos milionários com criptomoedas, com “reis” e “faraós” do bitcoin ilustrando as editorias de polícia.

Toda pessoa está suscetível a cair em algum tipo de golpe ou perder dinheiro em um investimento ruim, ainda que não tenha sido por má-fé do intermediário.

No entanto, se atentar para alguns sinais pode ajudar – bastante – a reduzir os riscos no mercado cripto:

  • Desconfie da rentabilidade prometida. Ainda que o mercado cripto proporcione, muitas vezes, variações percentuais diárias de até 10%, esses são movimentos atípicos. Além disso, da mesma forma que uma cripto pode subir 10% em um dia, pode cair os mesmos 10% no outro. Ou mais.
  • Desconfie de quem apresentou um novo “super investimento”. O primo do amigo do seu cunhado pode até ter uma informação sobre um investimento em cripto que pague um bom rendimento. Mas, se ele sabe, muito mais gente sabe também. Se “só” ele souber, é golpe.
  • Cheque as credenciais do investimento e do vendedor. Tanto ETFs quanto fundos precisam ter autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para serem lançados e negociados no mercado, por gestoras e administradoras também reguladas, com CNPJs que podem (e devem) ser checados pelos investidores.

Fonte: Externa

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