A campanha de Donald Trump apresentou, na terça-feira (23), uma queixa à Comissão Federal de Eleição contra Kamala Harris, acusando a campanha democrata de violar as leis federais de financiamento ao substituir o nome de Joe Biden pelo da vice-presidente para assumir o controle dos fundos.
“Isso é pouco mais do que uma contribuição excessiva de US$ 91,5 milhões feita por um candidato presidencial para outro, ou seja, da antiga campanha de Joe Biden para a nova campanha de Kamala Harris. Este esforço zomba das nossas leis de financiamento de campanhas”, afirma a queixa.
“Os candidatos federais são proibidos de manter contribuições para eleições nas quais não participam. A campanha de Biden não demonstrou intenção de reembolsar adequadamente ou re-designar os fundos da eleição geral que já recebeu. Isso torna todas as contribuições excedentes”, acrescenta.
Ainda não se sabe se a comissão tomará qualquer tipo de medida sobre a queixa, mas a campanha de Trump tem procurado qualquer maneira de desacelerar o impulso que Kamala tem conseguido com eleitores e doadores depois de rapidamente se tornar a candidata democrata.
Segundo “The Guardian”, a estratégia de Trump na disputa eleitoral inclui abrir novas batalhas legais para tentar impedir que a vice-presidente acesse os fundos de Biden.
Campanha de Kamala rebate
Em comunicado, a campanha de Kamala considerou as queixas uma mera tentativa de atrapalhar seus planos na disputa, afirmando que arrecadou US$ 100 milhões nas 36 horas após o presidente Joe Biden se retirar da corrida presidencial.
“Alegações legais infundadas – como as que têm feito por anos para tentar suprimir votos e roubar eleições – só servirão para distraí-los”, afirma.