Saudosa Maloca estreia nos cinemas nesta quinta-feira, dia 21 de Março; Confira!

por Redação 4 Leitura mínima

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Uma das músicas mais famosas e queridas de Adoniran Barbosa se transformou em filme. Dirigido por Pedro Serrano e protagonizado por Paulo Miklos, Gero Camilo e Gustavo Machado, SAUDOSA MALOCA estreia nos cinemas nesta quinta-feira, dia 21 de março, com classificação indicativa de 14 anos. A produção é da Pink Flamingo Filmes e a distribuição é da Elo Studios. O longa entra em cartaz nas seguintes praças: Manaus, Roraima, Palmas, Natal, Maceió, Salvador, João Pessoa, Aracaju, Fortaleza, Teresina, Juazeiro do Norte, Vitória da Conquista, Mossoró, Brasília, Goiânia, Belo Horizonte, Contagem, Niterói, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Caixias do Sul, Florianópolis, Londrina, Curitiba, São Paulo, Catanduva, Indaiatuba, Guarulhos, São José do Rio Preto, Campinas, São Bernardo do Campo, Osasco, Leme, São José dos Campos.

“Se o sinhô não está lembrado/ Dá licença de contar/ Que aqui onde agora está/ Esse adifício arto/ Era uma casa velha/ Um palacete abandonado”, assim começa a canção de 1951, que narra a história de Mato Grosso e Joca, contada pelo próprio compositor na mesa de um bar. Adoniran é interpretado por Paulo Miklos, e os outros dois personagens por Gero Camilo e Gustavo Machado, respectivamente. 

O universo de Adoniran não é novidade para o diretor, que em 2015 lançou o curta “Dá Licença de Contar”, que já trazia o trio central no elenco fazendo os mesmos personagens e, em 2020, lançou o documentário “Adoniran, Meu Nome é João Rubinato’. Agora com o longa, há a possibilidade de ampliar a história do curta trazendo mais elementos do universo do compositor paulista. Além de Saudosa Maloca, o roteiro traz episódios, falas e personagens presentes em diversos sambas do compositor, costurados numa só trama e compondo assim uma crônica social bem humorada da cidade de São Paulo.

O longa, que tem roteiro de Serrano, Guilherme Quintela (Sintonia, Meu Amigo Hindu) e Rubens Marinelli (O Santo Maldito) e teve consultoria de Lusa Silvestre, conhecido por seu trabalho nos roteiros de “Estômago” e no mais recente “Medida Provisória”, traz Adoniran, já do alto de seus 72 anos, narrando ao garçom de um bar histórias de uma São Paulo que não existe mais, lembrando com carinho dos amigos Matogrosso e Joca, vivendo numa maloca que já não existe mais, e ambos apaixonados por Iracema (Leilah Moreno). 

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Enquanto ela dá duro como balconista, os dois fazem de tudo para fugir do batente e “viver forgadamente”. Com a ajuda do samba, Adoniran, Joca e Matogrosso sobrevivem à pobreza e à fome, mas têm seu modo de vida ameaçado quando o bairro do Bixiga começa a passar por transformações vorazes, um sinal de que, se não arrumarem trabalho, podem ser engolidos pelo “pogréssio”. 

À medida que conta seus “causos”, Adoniran estreita sua relação com Cícero e ambos são testemunhas do crescimento desenfreado da metrópole, que segue passando por cima de sua gente. A especulação imobiliária e os despejos ainda são as tintas que colorem a paisagem desigual. Combinando drama e fantasia, o longa resgata uma São Paulo lírica do passado que ficou imortalizada nas músicas de Adoniran Barbosa.



Fonte: Externa

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