Hapvida vai investir R$ 1,5 bilhão em 4 novos hospitais, distribuídos por SP, Rio e Recife | Empresas

por Redação 3 Leitura mínima

Após uma redução de quase 40% na linha de capex em 2023, a Hapvida volta a investir neste ano. A maior operadora verticalizada de planos de saúde do país está colocando R$ 1,5 bilhão na construção de três novos hospitais, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, e na reabertura de outra unidade hospitalar, também na capital paulista. Além disso, o investimento na operação da companhia saltará 2,2 vezes para R$ 1 bilhão neste ano.

“Nossa estratégia é incrementar a verticalização, reequilibrar os reajustes. Temos espaço para desalavancar ainda mais com geração de caixa”, disse Jorge Pinheiro, presidente da Hapvida. No ano passado, a geração de caixa operacional somou R$ 1,8 bilhão, representando 63,1% do Ebitda ajustado.

Os três novos hospitais terão 200 leitos, cada. Na capital paulista, a unidade ficará na região centro/sul; no Rio, ficará no Centro. Em ambos os casos, as obras devem começar entre 2024 e 2025.

O grupo de saúde vai ainda reabrir, no segundo semestre, o hospital Anália Franco, na zona leste de São Paulo. Esses hospitais serão voltados aos usuários de NotreDame Intermédica, cuja taxa de verticalização é inferior ao da Hapvida. Já em Recife – com o projeto já em fase mais adiantada e que deve ser inaugurado até o próximo ano –, o hospital ficará no bairro Ilha do Leite.

No ano passado, a companhia reduziu seus investimentos, uma vez que a prioridade era reduzir a alavancagem. A Hapvida encerrou o quarto trimestre com taxa de sinistralidade de 69,3%, queda de 3,6 pontos percentuais quando comparada há um ano e redução de 2,6 ponto em relação ao terceiro trimestre.

“É a melhor sinistralidade desde a fusão com NotreDame Intermédica”, disse Pinheiro. Segundo o presidente da Hapvida, a taxa de sinistralidade neste começo de ano não deve ter um grande salto por conta de dengue e covid.

A operadora encerrou o ano com 15,8 milhões de usuários. Deste volume, 8,8 milhões são de saúde – patamar estável — e o restante é de planos dentais. O tíquete médio no convênio médico subiu 11% para R$ 247,2. Segundo Pinheiro, a expectativa é que, neste ano, o reajuste ainda fique em dois dígitos, mas em proporção menor do que 2023.

O Ebitda ajustado, nos últimos três meses do ano, somou R$ 950 milhões, alta de 85,5% sobre um ano antes e de 28% quando comparado ao trimestre anterior. A margem Ebitda atingiu 13,7%.

Na última linha do balanço, a companhia reduziu o prejuízo de R$ 316,7 milhões para R$ 29,9 milhões. O lucro líquido ajustado mais do que dobrou saindo de R$ 161,4 milhões para R$ 330,5 milhões no último trimestre de 2023.

Fonte: Externa

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